segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Em debate, a formação de uma sociedade leitora


Aziel Lima, Cleide Soares, Jairo Cézar, Eva Maria de Melo

No dia 25/10, sexta-feira, a partir das 10h na Câmara Municipal, a Flibo debate "A FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE LEITORA, DESAFIO DE TODOS".

Compondo a mesa, José Benedito de Brito (Coordenador do Projeto Leitura em Rede/PB); Cleide Soares (Coordenadora do Movimento Social Latino Americano Grito do Livro: Viva a Leitura); Jairo César (PILE - Projeto de Incentivo a Leitura), Aziel Lima (Assorac), Eva Maria de Melo (Secretaria de Educação de Boqueirão).

Em pauta, a contribuição para a preservação e para a produção literária e cultural de municípios e regiões à partir do acesso democrático à informação em diversos suportes, tomando como norte o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER), à partir de reflexões sobre leitura e escrita, bibliotecas, livro e formação de leitores — caminhos políticos para o período 2011-2014, enfocando três parâmetros de sustentação para a consolidação de uma política de reconhecimento e valorização da leitura e da escrita no Brasil: oferta intensiva de bibliotecas escolares, públicas e comunitárias; formação continuada de agentes de leitura; e estímulo à formulação e homologação de planos estaduais, distrital e municipais do livro e da leitura, em seguimento ao Plano Nacional do Livro e da Leitura.


Ampliando o debate:

Estímulo à formulação e homologação de planos estaduais, distrital e municipais do livro e da leitura
Após a elaboração do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), em unidades da federação e em municípios, iniciaram-se discussões locais e regionais para a implantação de planos em nível estadual, distrital e municipal. A compreensão de que esses planos podem ser importantes instrumentos na consolidação de um país de leitores leva o PROLER, por sua capilaridade, a propor ação que estimule a ampla participação social na formulação de planos do livro e da leitura em esferas de poder de todo o território nacional e sua homologação com o envolvimento de Conselhos Estaduais e Municipais de Educação e de Cultura.
Institucionalizar a política de livro, leitura e literatura nas instâncias cabíveis, que favoreçam o ordenamento jurídico de uma política de Estado, deve levar em conta a intensa mobilização social já existente pela ação historicizada do PROLER. Reconhecer a permanência e continuidade de um Programa como o PROLER, cuja ação no campo do livro e da leitura vem-se fazendo, especialmente, pela articulação com forças sociais, é admitir que um país leitor só se faz com o esforço público — o que envolve sociedade política e sociedade civil.
Por fim, cabe afirmar que a garantia, na forma da lei, de que parte dos recursos orçamentários destinados a Secretarias de Educação e de Cultura contemplam bibliotecas, já foi formalizada, faltando apenas que a cidadania brasileira e os poderes constituídos unam-se para o fortalecimento de ações de leitura e de escrita e para a criação de acesso e uso a novos espaços públicos e democráticos de leitura.

Fonte: DOCUMENTO FINAL do XV Encontro Nacional do 
Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER

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